Valor do mercado Pet da América Latina sobe 40% entre 2010 e 2015, revela Abinpet

Setor, em vendas, saltou 40% nesse período. Apesar disso, indústria pet nacional enfrenta desafios, já que crescimento real no Brasil diminuiu entre 2015 e 2016

 

De acordo com dados da Euromonitor International compilados pela Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), a América Latina é uma das regiões mais importantes para o mercado pet em todo o mundo. O destaque fica por conta do dinamismo, com valor de vendas totais do mercado pet expandindo em 40%, de 2010 a 2015. Mundialmente, as vendas nessa região do globo passaram a representar 12% em 2015, contra 9% em 2010.

“Um dos motivos para esse crescimento é que, cada vez mais, os animais são considerados membros da família, e com isso, os consumidores procuram mais produtos diversificados para seus pets. Paralelamente, esta é uma indústria que procura normas internacionais de qualidade, oferecendo o melhor produto possível”, acredita o presidente-executivo da entidade, José Edson Galvão de França.

Prova disso é que a América do Norte continua sendo o maior mercado regional desse setor, sendo 44% das vendas globais impulsionadas pela mudança de hábito do consumidor, que passa a optar por alimentos premium para cães e gatos, em vez de produtos econômicos e de preço mediano. Já a Europa Ocidental representou 27% das vendas globais do mercado pet, mas registrou também menor crescimento de vendas, sendo 11% de participação no aumento de vendas de 2010 a 2015. Na região da Ásia-Pacífico, o crescimento quase se igualou ao do mercado latino-americano, registrando salto de 39% e chegando a US$ 5 bilhões no período.

Apesar do crescimento dos últimos anos, no entanto, o setor pet no Brasil, de maneira geral, incluindo Pet Food, Pet Care, Pet Vet e Pet Serv, deverá atingir um faturamento de R$ 19,2 bilhões até o final de 2016, estima a Abinpet. Trata-se de um crescimento de 6,7% em comparação a 2015, mas existe uma ressalva. Apesar de aparentemente positiva, essa projeção revela queda quando comparada com 2015, cuja taxa de crescimento foi de 7,6%.

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