Abinpet esclarece a importância de vacinar o pet

A imunização protege não só o animal, mas toda a família.  

 

A imunização pode garantir que os animais de estimação tenham uma vida plena e feliz. Como parte de sua política de educação sobre a posse responsável, isto é, a conscientização do tutor do pet de suas responsabilidades sobre o bem-estar e a saúde física e psicológica do bicho, a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) entrevistou a veterinária Marina Nogueira Teixeira, do Centro de Saúde Animal Jardins, para esclarecer a importância da vacinação.

De acordo com a especialista, “a vacinação é fundamental para saúde do pet, uma vez que ainda é o método mais confiável e eficaz de proteção contra doenças infecciosas. As vacinas estimulam a produção de anticorpos, que irão proteger o animal caso ele tenha contato com certos tipos de microrganismos”.

A imunização protege não apenas o pet, mas também a sua família. Existem doenças como a raiva, leptospirose e giárdia que podem ser transmitidas dos animais para o ser humano. “Com as vacinas, diminuímos consideravelmente a chance destas transmissões” nos adverte Marina.

Veterinary treatment - vaccinating the Maltese dog

Antes de vacinar o seu pet, fique atento às dicas da veterinária para uma imunização segura e efetiva.

Primeiras doses

As vacinas devem ser aplicadas quando o animal ainda é filhote. O protocolo deve ser iniciado após 45 dias de vida e seguido de acordo com as recomendações de seu veterinário. Depois disso, é preciso realizar o reforço anualmente ou conforme indicado pelo profissional de sua confiança.

Posso inocular meu pet?

De maneira alguma você deve inocular seu animal de estimação com as próprias mãos, a menos é claro, que você seja um veterinário com conhecimento de sua fisiologia e anatomia e, dessa forma, possa checar as condições de saúde do pet. O correto é levar o animal a uma clínica de confiança, com um médico veterinário apto a realizar uma avaliação completa do paciente antes do procedimento.

“Todos os pacientes devem passar por uma avaliação antes da vacina. Por meio dela, o medico veterinário afere todos os parâmetros fisiológicos. Os pacientes só podem receber as vacinas se o veterinário o julgar apto”, orienta Marina.

Realizar o procedimento no conforto do seu lar também é válido, desde que o mesmo seja exclusivamente realizado pelo veterinário, e que este leve as vacinas devidamente acondicionadas e realize a mesma avaliação já citada acima antes do procedimento.

Também é importante que o profissional entregue um cartão de vacinação, constando a data da vacina, data de revacinação, adesivo que conste qual a vacina foi aplicada, lote, laboratório que produziu, data de fabricação e validade, e o mais importante, constar assinatura do veterinário com carimbo dos dados do profissional.

Cães e gatos

Os protocolos para vacinação de cães e gatos. O dos cachorros inclui vacina V8 ou V10, vacina contra raiva, vacina contra giárdia, vacina contra gripe canina e vacina contra leishmaniose. Já o protocolo para os felinos incluem V3, V4 ou V5 e vacina contra raiva.

Efeitos colaterais

Assim como a vacinação em humanos, a imunização animal pode gerar alguns efeitos colaterais como a prostração, sonolência, febre, dor e inchaço no local da aplicação.
Marina adverte que, em casos raros, animais mais sensíveis podem apresentar reação alérgica mais forte, o que pode levar ao choque anafilático. Isso reforça ainda mais a necessidade de que o procedimento seja feito por um profissional de confiança. “Observando qualquer sintoma atípico, leve seu pet ao veterinário imediatamente”, adverte.

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