São Paulo, Paraná e Minas Gerais lideraram o segmento em 2015. Crescimento é de 2,66% sobre 2014.
Ao longo de 2015, a Indústria Pet brasileira produziu 2,53 milhões de toneladas de Pet Food, revela a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Os três estados mais representativos foram São Paulo, com mais de 700 mil toneladas produzidas; Paraná, com mais de 650 mil toneladas e Minas Gerais, com mais de 380 mil toneladas. O segmento registra um crescimento de 2,66% em relação a 2014, quando esse número foi de 2,4 milhões.
Os três estados se mantêm na liderança. Ano retrasado, São Paulo foi responsável por 28,3% da produção nacional; Paraná por 26,1%; e Minas Gerais ficou com 15,4% do montante. O leve aumento do valor não reflete um cenário positivo, pois a quantidade ainda está aquém do potencial brasileiro de 7,4 milhões de toneladas. “É preciso que o Governo brasileiro entenda a importância do setor pet para a economia e diminua os tributos, para incentivar o consumo e, por consequência, os investimentos da indústria. Em paralelo, a Abinpet trabalha para divulgar os benefícios do alimento processado, o único que garante com segurança todos os nutrientes e minerais diários necessários para o animal”, afirma o presidente-executivo da entidade, José Edson Galvão de França.
Outra questão que impacta o pleno desenvolvimento da indústria de alimento pet são os altos impostos incidentes sobre o produto e o recente aumento do IPI, em 10% na venda a retalho, ou seja, embalagens com menos de 10kg. Além disso, o aumento do preço das matérias-primas agropecuárias (milho, soja, arroz, trigo e carnes de aves, bovinos e peixes), que compõem 95% do alimento pet, gera impacto no custo final, e também atinge o consumidor.