Répteis também podem ser animais de estimação

Tutores devem conhecer as necessidades e particularidades de cada espécie, além de comprar apenas animais legalizados e de vendedores licenciados

 

Os répteis podem ser excelentes animais de estimação, e com vários benefícios para seus tutores. Em todo o mundo, cerca de 70,5 milhões de répteis e outros pequenos animais são utilizados como pets. No Brasil, esse número é de cerca de dois milhões, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas é preciso comprar apenas répteis legalizados e de vendedores licenciados, conforme defende a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). E não se trata de uma questão burocrática. O tráfico de animais silvestres é uma atividade que movimenta R$ 39 bilhões por ano em todo o mundo, segundo dados da ONG WWF. No Brasil, o estudo mais recente sobre o tema é o 1º Relatório Nacional sobre o Tráfico de Animais Silvestres, de 2002, que estima a retirada de 38 milhões de animais da natureza brasileira todos os anos.

colored lizard on the palm

Primeiramente, a loja deve fornecer ao comprador uma Nota Fiscal, que fale sobre o animal adquirido e contenha algumas especificações técnicas, para comprovar que o réptil nasceu em um cativeiro legalizado pelo IBAMA. Além disso, o animal deve ter obrigatoriamente um microchip de identificação.

Em casa, o tutor deve conhecer a biologia básica do animal para poder identificar possíveis doenças. Além disso, é preciso ter informações sobre os cuidados com o pet, que podem variar de espécie para espécie. De modo geral, os répteis são muito dependentes do ambiente externo. Por conta disso, são necessários alguns equipamentos como pedras aquecidas, lâmpadas específicas e um terrário que se adeque ao estilo de vida do animal em questão.

Espécies permitidas

Por lei, as espécies que podem ser comercializadas são as serpentes, como jiboias (Boa constrictor), salamantas (Epicrates cenchria), suaçuboias (Corallus hortulanus) e piriquitamboias (Corallus caninus); os lagartos, como teius (Salvator merianae) e iguanas verdes (Iguana iguana); e quelônios como jabutis (Chelonoides carbonaria) e tigres d’água (Trachemys dorbigni).

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