Como cuidar do seu animal no fim de ano?

A programação da casa deve ir além da escolha do destino e de quantas malas levar. No caso de festas com barulhos e muitos convidados, é preciso fazer com que o pet sinta-se seguro.

dog breed Jack Russell terrier lying beside the fireplace in the plaid under the Christmas tree. The dog breed Jack Russell Terrier hat on his head in the form of deer horn

Para aqueles que vivem com pets, o final do ano é um momento de programação, tanto para quem pretende mantê-los em casa durante as festas de Natal e Ano Novo, quanto para aqueles que desejam viajar, e precisam decidir se irão levá-los juntos ou não. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), são necessários alguns cuidados com os bichos para garantir seu bem estar no período das festas.

Alguns cães são mais sensíveis a barulhos altos, como os de rojões e fogos de artifício, e podem sofrer estresse e insegurança no meio das celebrações. Se houver espaço em casa, pode ser o bastante mantê-lo longe da bagunça, em um canto confortável, no qual ele já esteja acostumado, com água fresca. É importante que os convidados não deem comida ao seu bichinho, principalmente se o pet estiver acostumado somente ao consumo de ração. Alimentos condimentados, como chester, tender, pernil ou peru, por exemplo, podem causar sérios desarranjos no sistema digestório dos animais. Ossos, caroços e sementes de frutas podem causar engasgos e perfurações.

Na hora dos rojões, não puna o animal se ele se mostrar ansioso ou incomodado, latindo, uivando, ou permanecendo-se inquieto. Esse tipo de atitude apenas aumenta a insegurança do seu pet. Excesso de carinho, nessa hora, pode ensiná-lo que esse tipo de comportamento é adequado. Deixe ele se esconder, sem que esteja amarrado ou com coleiras, para evitar enforcamento.

Viagens

Para quem pretende viajar, o planejamento não pode ser somente em relação a estradas, aeroportos, malas, hotéis ou a casa de parentes ou amigos. O que fazer com seu pet? Você costuma levá-lo? Ele fica bem sozinho, em sua casa? Ou talvez fosse melhor deixá-lo em um hotel para animais, ou com um cuidador profissional? Um veterinário especialista em comportamento animal pode ajudá-lo nessa hora.

happy dog in a car window

O melhor dos mundos é ter alguém que possa ficar em sua casa, de confiança e que goste do animal. A rotina é mantida e o cão permanece no local em que se sente mais seguro. Contudo, nem sempre essa opção é viável. No entanto, um cão sociável pode ter nos hotéis para pets a melhor alternativa, com a vantagem de poder interagir com outros animais. Entre as duas opções, está o pet sitter ou pet walker, que pode visitar sua casa e passear com o cão durante o período em que você estiver fora, preferencialmente duas vezes ao dia.

Para viajar com o animal, é preciso estar ciente da documentação necessária, como a vacina antirrábica e ter uma caixa de transporte apropriada, grande o bastante para que o animal possa permanecer de pé, e que consiga dar uma volta em torno de si mesmo. Para o transporte aéreo, existem diversas restrições de acordo com cada companhia. Não é recomendado transportar, por exemplo, fêmeas prenhes, animais idosos e/ou portadores de doenças cardiorrespiratórias ou neurológicas. Cães braquicéfalos, ou de “focinho curto”, como boxers, pequinês, buldogues e pugs costumam ser proibidos de viajar em aviões.

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